MARIA ROSA MÍSTICA MÃE DA IGREJA
Queremos
Partilhar com nossos irmãos, pois muitos nos pedem informações a
respeito da história de NOSSA SENHORA ROSA MÍSTICA, para assim acolher
melhor essa devoção mariana. Apresentamos aqui uma suscita de mais uma
chamada de Nossa Senhora à oração, a mais penitência e maior reparação.
É
mais um milagre mariano, depois do primeiro público que JESUS realizou
em Cana da Galiléia, por intercessão de Sua Mãe Santíssima.
Não
podemos deixar de nos sentirmos amado pelo PAI ( Jô 3, 11 ) pelas
provas com que nos tem cercado, além da salvação que nos deu por seu
filho JESUS.
E
a MÃE que JESUS nos deu no golgota, no momento mais santo do mundo e
que não nos esquece, nem nos abandona, protegendo-nos ainda mais nos
tempos difíceis em que vivemos.
Ela
veio em muitos lugares: La Salette, Lourdes, Fátima, Montechiari,
Fontanelle, Mejugorje, San Nicolas, Olivetto, Cintra e outros...
Tudo
porque ela quer todos os homens a Deus. Em todas as suas palavras busca
glória de seu Filho e a soberania do Santíssimo Sacramento do Altar quer
milagres da transformação e da renovação nas almas e na Igreja. O
relato que agora vamos partilhar é o das aparições de Maria Santíssima
em Montechiari, diocese de Bréscia ao norte da Itália.
A
seu respeito a Igreja não deu ainda aprovação definitiva, porém, tem a
seu favor seis bispos que defendem sua autenticidade, entre os quais o
próprio Bispo Diocesano DOM JACINTO.
As aparições em montichiari começam em 1947.
Em uma pequena cidade localizada aos pés dos Alpes Italianos, na fértil
terra cortada pelo Rio Pó. Numa pequena montanha estava a fortaleza de
Maria, a Venerada Igreja de São Pancrácio. Pierina Gilli nasceu a 3 de
agosto de 1911 e na ocasião exercia o oficio de enfermeira no lugar. Na
primavera de 1947 apareceu-lhe a Mãe de Deus numa sala do hospital. Viu
Pierina a belíssima Senhora vestida com uma túnica roxa celestial
parecia triste e corriam lágrimas de seus olhos puríssimos, lágrimas que
caiam até o chão.
Seus
lábios se abriram para dizer docemente “Oração – Penitência –
Reparação” e ficou em silêncio. Essa foi A PRIMEIRA APARIÇÃO.
A SEGUNDA APARIÇÃO
No
Domingo, 13 de junho de 1947, muito cedo no hospital apareceu novamente
a Mãe de Deus vestia-se de branco e no lugar das três espadas tinha
três rosas uma branca, vermelha e amarelo-dourada.
Pierina
lhe pediu, assombrada: “Por favor diga me o que é...” Com um sorriso a
doce Senhora respondeu: “Sou a Mãe de Jesus e Mãe de todos vocês! Nosso
Senhor me envia para implantar uma nova devoção mariana em todos os
institutos tanto masculinos como femininos, e nas comunidades,
congregações religiosas e entre todos os sacerdotes. Eu lhe prometo que
se honrarem mais, desta especial maneira gozarão particularmente de
minha proteção, haverá um florescimento de vocações religiosas, menos
deserções apostasias e uma grande santidade de seus membros. Desejo que
no dia 13 de cada mês seja consagrado como dia mariano e os doze
anteriores sirvam de preparação, com orações especiais”.
Seu
rosto iluminou-se com uma inefável alegria e continuou: “Nesse dia
derramarei abundância de graças e santidade sobre aqueles que me tiverem
honrado; desejo que o dia 13 de julho de cada ano seja dedicado à ROSA
MÍSTICA”.
Pierina
perguntou se não era necessário um milagre como prova das aparições e a
Mãe de Deus respondeu: o milagre mais evidente consistirá em que as
pessoas consagradas a Deus, cujos espíritos se deixam dominar pela
mornidão de modo especial durante a ultima, até o ponto de serem infiéis
a sua devoção, e que com sua deslealdade provocaram os castigos e as
perseguições, que sofre a Igreja atualmente, cessem de ofender
gravemente o Senhor, fazendo o Espírito primitivo de seus santos
fundadores. depois explicou o significado das três espadas e das três
rosas.
- A primeira espada significa: a perda culposa da vocação sacerdotal ou religiosa;
- A segunda espada: a vida em pecado mortal de pessoas consagradas a Deus;
-
A terceira espada; a traição daquelas pessoas que, ao abandonarem sua
vocação sacerdotal ou religiosa, perdem também a fé e se
convertem em inimigos da Igreja;
- A rosa branca, simboliza o espírito de oração
- A rosa vermelha: espírito de reparação e sacrifício
- A rosa amarelo-dourada, espírito de penitência.
TERCEIRA APARIÇÃO (22/10/1947)
Foi
na capela do hospital de Montechiari, durante a celebração eucarística,
onde os presentes conheceram a presença de algo extraordinário, porém a
Pierina pode vê-la e ouvi-la.
MARIA, ROSA MÍSTICA, pedia prática da devoção que já havia recomendado e acentuou:
“Meu Divino Filho, cansado das incessantes ofensas, quer dar curso à sua justiça.
Coloco-me
qual medianeira entre os homens e em particular entre as almas dos
religiosos e o meu Divino Filho”.A vidente agradeceu-lhe em nome de
todos e ela respondeu:
“VIVE O AMOR”.
A QUARTA APARIÇÃO (16/11/1947)
Sua
mensagem na Igreja Paroquial de ofensas pode resumir-se nestas
palavras: “pelas faltas de impureza suplico oração e penitência.
Meu Divino Filho o Nosso Senhor esta para enviar um dilúvio de
castigos...” e depois prosseguiu: “intervim para implorar ainda
misericórdia e em reparação, rogo oração e penitência. Suplico
intimamente aos sacerdotes que se esforcem pôr combater as faltas contra
a pureza. Eu encherei de graça os que repararem estes pecados”.
Pierina ousou perguntar: “seremos perdoados?”
A Rosa Mística respondeu: “Sim, contanto que deixem de cometê-los”.
A QUINTA APARIÇÃO (22/11/1947)
Pierina
viu novamente a Virgem Santíssima na Igreja. Esta lhe ordenou que
fizesse com a língua quatro pequenas cruzes sobre as lajes do pavimento,
ao meio da catedral, embaixo da cúpula. Depois a celestial Senhora foi
ao lugar e disse: “Eu desci a este lugar sagrado, onde acontecerão
grandes coisas”.
Com ar
de tristeza acentuou: “os cristãos de sua nação são os que neste tempo
ofendem mais o meu Divino Filho, por isso o Senhor exige: oração,
sacrificio e penitência”. Pierina perguntou: “O que devemos fazer para
cumprir seus desejos de oração e penitência?” Resplandecente de bondade,
disse: “Oração”. E depois continuou: “aceitai diariamente todas as
pequenas cruzes e os trabalhos em sinal de penitência”. E, retomando a
expressão de realeza, disse: “No dia 08 de dezembro pelo meio dia,
voltarei aqui à Igreja e será a Hora da Graça”.A hora da Graça. Será um
acontecimento de numerosas e grandes conversões.
Almas totalmente endurecidas no mal e frias Como este mármore serão
tocadas pela graça divina, tornando-se fieis ao Senhor e apaixonadas por
ELE. Foi a única vez que a Senhora avisou Pierina de sua próxima vinda.
A SEXTA APARIÇÃO (07/12/1947)
Estavam
como testemunhas só três pessoas, entre elas o confessor de Pierina,
quando apareceu a senhora. Estava envolta num manto muito alvo, as
pregas caiam graciosamente e um menino o sustinha à direita e uma menina
à esquerda.
Os
dois, vestidos de branco. A mãe de Deus disse: “Amanhã mostrarei meu
coração Imaculado, que os homens conhecem tão pouco e “em Fátima desejei
propagar a devoção da Consagração do coração Imaculado”.
Em
Bonate (na região de Bergan, em 1940/1945 durante a guerra, procurei
incultar essa devoção às famílias cristãs. Em Montechiari desejo
implantar a devoção à Rosa Mística, unida a veneração do meu Coração
Imaculado e desejo arraigá-la especialmente nos conventos e Institutos
Religiosos, para que as almas consagradas a Deus obtenham aumento de
graça do meu Coração Maternal.
Comunicou,
depois, um segredo à Pierina, prometendo-lhe que ela mesma lhe
indicaria quando deveria ser revelado, a respeito das crianças que a
acompanhavam, explicou: são Jacinta e Francisco, que te farão companhia
desde agora em tuas atribulações. Eles também tiveram que sofrer, apesar
de serem pequenos. O que quero de ti é simplesmente a bondade, a
semelhança destas crianças. Ao dizer estas palavras, a Virgem estendeu
os braços em gesto de proteção à terra, ergueu os olhos ao céu e
exclamou: “O Senhor seja Louvado” e desapareceu.
A SÉTIMA APARIÇÃO (08/12/1947)
Aqui
em Montichiari quero ser chamada “ROSA MÍSTICA”. Nesta festa mariana
por excelência, escolhida para a aparição, milhares de pessoas vieram de
todas as partes; Pierina Gilli conseguiu entrar com dificuldade e
dirigir-se ao lugar central onde se deram as aparições anteriores, e
começou a rezar o Rosário. De repente Pierina exclamou: “Oh! A Senhora”!
Contemplou a Mãe de Deus na parte superior de uma escada branca que
chegava à terra ladeada de rosas brancas, vermelhas e amarelas. À
Virgem, sorrindo, disse: Eu sou a Imaculada Conceição, sou a Mãe da
graça, Mãe do Divino Filho, Jesus Cristo. Quero que, ao meio dia de cada
08 de dezembro, seja celebrada a hora de ação de graças para todo o
mundo; mediante esta devoção se alcançarão graças para a alma e para o
corpo. Nosso Senhor, meu Divino Filho, concederá sua misericórdia,
contando que os bons não deixam de orar pelos irmãos pecadores; é
preciso informar rapidamente ao Supremo pastor da Igreja Católica, o
Papa Pio XII, o meu desejo de que esta hora de graça seja conhecida e
estendida por todo o mundo. Quem não puder ir a Igreja, que reze em sua
casa ao meio-dia e obterá as minhas graças, e se alguém vier orar com
lágrimas de arrependimento sobre estas lajes encontrará uma escada certa
para ir ao céu, junto com a proteção do meu coração materno.
“Vede
este coração que ama tanto os homens enquanto a maioria deles o
injúria”. Se todos, bons e maus, se reunirem em oração, obterão deste
coração misericórdia e Paz. Os bons acabam de obter, pela minha
intercessão, a misericórdia do Senhor, que teve um grande castigo.
“Tenho preparada uma abundância de graças para todos os filhos que escutam minha voz e guardam os meus desejos”.
Nesta
ocasião a Rosa Mística confirmou também a Pierina segredo que,
posteriormente deverá ser dado a conhecer à autoridade espiritual c. mp,
p. entp e, que Ela própria o determinar.
Pierina
passou vários anos em Bréscia, ajudando num convento de religiosas por
ordem do Bispo Diocesano D. Jacinto Tredici e seu diretor espiritual foi
Frei Carpin. A segunda etapa das maravilhosas aparições da Rosa Mística
começou no ano de 1966.
Em
fevereiro, e em oração, Pierina tornou a ver a Virgem. A Mãe de Deus
lhe infundiu novo ânimo, a consolou com alegria e lhe prometeu aparecer
em Fontanelle.
Fontanelle
é um bairro de Montechiari onde se encontra uma fonte de água escondida
numa gruta. É preciso descer uns dez degraus de pedra para chegar até à
cova.
Assim
Pierina ia rezando o terço no caminho, a pouca distância da gruta,
quando na hora do Ângelus apareceu Maria, Mãe de Deus, e disse: “Meu
Divino Filho é todo amor e manda dar um grande poder milagroso de cura a
esta fonte... em sinal de penitência e purificação beija de joelhos os
degraus...”e depois deu instruções: “desejo que os doentes e todos os
meus filhos venham aqui à fonte de graça”.
Em
abril de 1969, dia 20, deu-se em Fontanelle, o sinal maravilhoso no
céu. Este escureceu rapidamente à tarde, brilharam as estrelas, apareceu
o sol, pequeno no inicio, mas aumentando, tornou-se vermelho de
diferentes matizes e movia-se para a direita e esquerda, parecia que
cairia sobre a terra. Colocou-se no centro de uma coroa de estrelas e em
seguida partiu-se em dois e uma grande cruz se tornou visível.
O sol se converteu numa roda de fogo que lançava chamas.
Isso
se repetiu várias vezes. Assistiram esse sinal 19 pessoas. Aconteceram
vários outros sinais que, por falta de espaço não poderão aqui ser
relatados, mas o que é importante é o chamado do céu conversão na terra.
Sinais
para que o homem se volte para Deus para que ame como Jesus ensinou no
seu mandamento, e Nossa Senhora exorta a orar: “A oração é uma condição
requerida pôr Deus”.
SOBRE AS IMAGENS DA VIRGEM PEREGRINA
“Onde
quer que eu vá, levo as graças de Nosso Senhor comigo”. Ela prometeu em
revelação a Pierina, que estará presente durante as orações à sua
imagem e recomenda que se invoque de maneira especial o Arcanjo São
Rafael. E diz ainda: “Eu mesma trago as graças do céu”.
São Rafael é o arcanjo de cura, do consolo e da proteção contra ataques de satanás.
No dia 8 de dezembro de 1947, Nossa Senhora apareceu na capela da
Pierina, na hora da graça ( das 12 às 13 horas ). A capela estava cheia
de peregrinos. Apareceu à vidente acompanhada de milhares de anjos. Os
espíritos bem-aventurados lhe faziam a corte como Senhora e Rainha e não
só na igreja, mas também fora, formavam um caminho luminoso de incrível
beleza até o céu o louvavam jubilosos a Deus. A aparição demorou quase
vinte minutos.
Nossa
Senhora disse que abençoará os conventos, as casa e seus habitantes que
a receberam com alegria e amor, e estará muito perto deles de maneira
especial na hora da morte, com a graça de Deus e seu amor maternal.
Tudo
quanto se sacrifica, consagra e se repara diante da Virgem-Peregrina é
admirável e comovedor e por isso as suas peregrinações se convertem em
caminhos triunfais.
HISTÓRICO DE NOSSA IMAGEM E CAPELA
Na última aparição de MARIA ROSA
MÍSTICA, Mãe da Igreja à Pierina em abril de 1969, Ela pediu que Pierina
mandasse fabricar 40 (quarenta) imagem e as distribuíssem para as mais
diversas regiões do Globo.
Com a graça de Nossa Senhora, uma dessas imagens é a que temos conosco em nossa capela. Como a imagem veio para cá:
Em
1978 a irmã Pierina ficou sabendo que estavam em Montechiare um Padre
que iria para o Brasil, e procurou encontra-lo para entregar-lhe a
imagem. Foi alcança-lo já no Aeroporto da cidade. Este sacerdote é o
nosso querido Padre Remígio Coraza o escolhido, por ROSA MÍSTICA para
nos traze-la.
Padre Remigio nos conta que a trouxe no colo dentro do avião enrolada em um lençol branco que às pressas tirou da sua mala.
Chegando
em casa Branca na Shica havia no aeroporto em guarda muçulmana que
quisera ver o que estava enrolada no lençol, suspeitaram que havia
dentro da imagem algum contrabando e queriam quebrá-la para averiguar,
mas felizmente, um deles o que parecia ser o chefe, murmurou na sua
língua palavras que o Padre Remigio traduziu em “Mãe de Deus” e a
libertou intacta.
Também
no aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, houve suspeitas, mas com
aparelhos confirmaram que nada havia dentro da Imagem.
No
Aeroporto de Goiânia, também queriam perfura-la para averiguações de
contrabando e o Padre Remigio pediu se fosse possível liberar a imagem
sem tal operação que o fizesse na parte de baixo da Imagem para não
danifica-la. Confiaram na honestidade do Pe. Remigio e a libertaram.
O
Pe. Remigio veio para a Casa Paroquial da Paróquia São Paulo Apóstolo,
onde era vigário o Pe. José Tonelle, quem não deu muita importância a
este fato por não acreditar muito nas aparições. O amor de Pe. Remigio,
pela Rosa Mística mais fervoroso e tornava frente as dificuldades.
Passado alguns dias o Pe. Remigio saiu andando pela cidade com o
propósito de procurar um local para instalar a imagem, se possível fosse
onde pudesse construir-lhe uma capela.
Aqui neste lugar do St. Bueno, como iluminado pelo Espírito Santo, ele imaginou que Rosa Mística gostaria de ficar.
Bateu na porta da residência da família do Sr. Nei que após dialogarem se prontificaram a acolher a Imagem.
O
Pe. Remigio iniciou então as celebrações da Santa Missa, para
fortalecer o intuito da construção da capela. Nesta residência ( 1 vez
por mês ). Quando aumentaram os participantes passou missa campal já na
praça.
Na
gestão de Francisco de Castro, na Prefeitura o Pe. Remigio conseguiu o
uso do solo para a construção da capela, mas sem dinheiro e com pouco
apoio do pároco vieram as dificuldades. O Pe. Remigio com seu grande
espírito mariano e operário de Deus, iniciou a construção da capela com
muita fé e na proteção e intercessão de Nossa Senhora para a realização
de sua obra.
Buscou o apoio e encontrou com o grupo de Jovens JOPEM
(Jovens Peregrino de Maria ) que foram o braço direito de Pe. Remigio
no tocante à conseguir doações para realizarem a construção do Templo da
Rosa Mística, tijolos de uns, areia de outros, cimento, tintas etc.
A estrutura de ferro e cobertura um Senhor de Campinas nos doou.
Jesus
nos entregou Nossa Senhora da Rosa Mística como Nossa Mãe e Mãe desta
Comunidade que hoje cresceu e tornou-se uma grande Igreja viva, que
requer a nossa dedicação constante para dar continuidade no desejo de
Nossa Senhora de ver todos os seus filhos à caminho do Pai.
Devemos
meditar a respeito desta nova era Mariana: é o tempo da grande Senhora
do Apocalipse, a Virgem que esmaga a cabeça da serpente, triunfadora em
todas as batalhas de Deus. O importante para nós é cumprir as petições
da Rosa Mística: oração, sacrifício, reparação.
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